Castro Alves
Endereço: Passeio Público
Peça: Busto
Data: 7 de setembro de 1913
Artista: Eduardo Sá
Material: Bronze |
Histórico
O busto de Castro Alves foi criado por Eduardo Sá para homenagear o poeta baiano. Chama a atenção pelo pedestal trabalho em diversos tons de mármore, commotivos geométricos em estilo marajoana. O busto em bronze de Castro Alves ganhou assim um belo complemento que até hoje desperta os olhares dos visitantes do Passeio Público. |
Biografia
Castro Alves é um dos principais nomes do romantismo brasileiro, torna-se porta-voz literário da Abolição da Escravatura. Muda-se para Salvador em 1852 e, depois, para Pernambuco. Em 1864 ingressa na Faculdade de Direito do Recife, onde se destaca como orador e poeta. Escreve uma única peça de teatro, Gonzaga ou a Revolução de Minas, encenada em 1867, em Salvador. No mesmo ano se transfere para a Faculdade de Direito de São Paulo, onde estreita laços com importantes opositores do regime imperial, como Joaquim Nabuco, Rui Barbosa e Salvador de Mendonça, mas não conclui o curso.
Em 1870 fere o pé em um acidente de caça e, já doente, retorna à Bahia e publica Espumas Flutuantes, o único livro que vê editado. Seus poemas mais conhecidos são Vozes d’África e O Navio Negreiro. As obras A Cachoeira de Paulo Afonso, Os Escravos e Hinos do Equador são publicadas somente após sua morte. |
Escultor
Eduardo de Sá (Rio de Janeiro, 1º de abril de 1866 - Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 1940) foi um pintor e escultor brasileiro. Iniciou a sua formação artística particularmente sob a direção de Vítor Meireles, matriculando-se em 1883 na Academia Imperial de Belas Artes, onde também foi discípulo de Zeferino da Costa, José Maria de Medeiros e Pedro Américo.
Estudou em Paris, na Academia Julien, tendo sido aluno de Gustave Boulanger e Jules Joseph Lefebvre. Logo em seguida este em Florença. Frequentou aulas particulares de escultura com Rodolfo Bernardelli. Raramente concorreu nas exposições oficiais, mas fazia exposições particulares, tendo feito quatro entre 1888 e 1898, esta intitulada Exposição da Arte Republicana.
Sua produção inspira-se no sentimento de amor às coisas pátrias, ou no culto do bem.Mais tarde na sua carreira passou a escultor, sua primeira obra foi o Monumento ao Marechal Floriano Peixoto, localizado na Praça da República, no Rio de Janeiro. Outros monumentos de destaque são a Tiradentes, Benjamin Constant e São Francisco de Assis. Um de seus trabalhos mais conhecidos é o restauro do escudo do teto da entrada da capela da Santa Casa de Misericórdia, no Rio de Janeiro. Era adepto das doutrinas filosóficas de Augusto Comte. Participou da decoração da Biblioteca Pública do Rio Grande do Sul, no final da década de 1910. |
Histórico da pesquisa
- Livro Os Monumentos do Rio de Janeiro (2015)
- Guia do Patrimônio Cultural Carioca (2014)
- Arte Ambiente - cidade Rio de Janeiro
- http://www0.rio.rj.gov.br/fpj/
- http://ymy.blogs.sapo.pt/26906.html
- Alex Belchior (foto) |
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