Escoteiro

Endereço: Praça Juarez Távola
Peça: Estátua
Data: 20 de dezembro de 1923
Artista: Fernando Thauby (chileno)
Material: Bronze

Histórico

Pequena estátua em bronze sobre pedestal em granito na praia do Flamengo. Oferta dos meninos chilenos as crianças brasileiras, inagurada em 20 de dezembro de 1923. Obra do escultor chileno Fernando Thauby.

A estátua representa um menino vestido de escoteiro, segurando a bandeira da pátria na mão direita, enquanto com a esquerda segura o chapéu. Tem 2m e 55 de altura e o pedestal 1m e 40 de altura. Foi fundida em Santiago do Chile.

Biografia

Em 17 de abril de 1910, encerrando um ciclo de quatro anos de renovação da frota naval brasileira, o Encouraçado Minas Gerais chegava ao Brasil, vindo da Europa, com um grupo de oficiais que trazia consigo uniformes e acessórios escoteiros, depois de acompanhar o enorme sucesso que o Movimento fazia na Inglaterra.

O grupo logo se organizou para fundar a primeira associação escoteira, chamada de Centro de Boys Scouts do Brasil, no Rio de Janeiro. A palavra “escoteiros” só surgiu alguns anos depois, ocupando o lugar do termo “scrutar”, adotado assim que o Escotismo chegou ao país.

Rapidamente o Movimento Escoteiro se espalhou por todo o território nacional, inicialmente com diversas associações independentes, até que, em 4 de novembro de 1924, foi criada a União dos Escoteiros do Brasil, acompanhando o desejo de B-P de ver o senso de unidade entre os diversos grupos escoteiros em cada país.

Escultor

Fernando Henrique Thauby Sanhueza, escultor e pintor. Nascido em Santiago em 22 de julho de 1886. Ele morreu em 1963. Ele estudou na Escola de Belas Artes, com o escultor e pintor Virginio Arias Pedro Lira. A bolsa de estudo do governo chileno em 1906, permitiu-lhe viajar para Paris, na França, onde recebeu aulas do escultor Camille Lefever e realizou cursos em artes decorativas. Thauby foi o autor do monumento Scout, foi erguido em 1916, no Parque Florestal de Santiago e em 1923 mudou-se para o Cerro San Cristóbal, na mesma cidade. Em 1926 ele foi o autor do baixo-relevo do monumento a Nicholas Parker, intelectual da época, com quem compartilhou o seu desejo de estudar a raça chilena.