Jacarepaguá

Em Tupi significa YACARÉ-UPÁ-QUÁ, “Baixa ou Vale dos Jacarés” ou “lagoa rasa dos jacarés”, dependendo do autor de referência.

Em 1594, o governador Salvador Correia de Sá doou a região como Sesmaria a seus dois filhos. Martim de Sá fundaria sua casa no Engenho D’água e Gonçalo de Sá ergueria o Engenho do Camorim, junto com a Capela de São Gonçalo do Amarante (de 1625), existente até nossos dias.

No século XVIII, a grande região de Jacarepaguá era conhecida como a “Planície dos Onze Engenhos”, pela intensiva produção açucareira. No século XIX, o café seria cultivado em novas fazendas, aproveitando o solo fértil dos antigos engenhos.

Em 1875, foi inaugurada a Companhia Ferro-Carril de Jacarepaguá, que ligava as localidades da região aos subúrbios ao norte, inicialmente por meio de tração animal e, a partir de 1911, por meio dos bondes eletrificados. A conclusão da Estrada Grajaú-Jacarepaguá (atual Menezes Cortes), na década de 1950, viria a facilitar o acesso à Zona Norte e ao Centro da Cidade, o que foi finalmente consolidado em 1997, com a inauguração da “Linha Amarela” (av. Governador Carlos Lacerda).

O atual bairro de Jacarepaguá é a área periférica que sobrou da grande região de Jacarepaguá após a criação dos bairros do Tanque, Taquara, Pechincha, Freguesia, Anil, Gardênia Azul, Cidade de Deus e Curicica. Hoje, ele abrange partes dos maciços da Pedra Branca e da Tijuca, Rio das Pedras, arredores do autódromo e Rio Centro, PROJAC e os Vales do Pau da Fome, Rio Pequeno, Três Rios, Quitite, entre outros.

Fonte: http://portalgeo.rio.rj.gov.br