Almirante Barosso

Endereço: Praça Paris
Peça: Estátua
Data: 1909
Artista: Correia Lima
Material: Bronze

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Histórico - Situado na Praça Paris, próximo ao Hotel Glória, possui um pedestal de granito quadrangular de 8m, que, ao atingir a altura de 2m, se transforma numa grossa coluna cilíndrica. Da autoria do escultor José Otávio Correia Lima, foi inaugurado em 19 de Novembro de 1909 com as seguintes legendas: “Riachuelo - 11 de Junho de 1865.” e “Ao Almirante Barroso - a Nação.”

Biografia - Almirante Barroso militar português que se torna brasileiro pela Constituição imperial de 1824. Responsável pela vitória brasileira na Batalha do Riachuelo, a mais importante da Guerra do Paraguai. Forma-se na Academia de Marinha do Rio de Janeiro em 1821. Em pouco tempo ocupa todos os postos da hierarquia naval, tornando-se vice-almirante em 1856. Destaca-se pela atuação em combates navais, em especial na Guerra Cisplatina (1825-1828), e pela luta contra os cabanos, no Pará, em 1836. Convocado para a Guerra do Paraguai, comanda a 2ª Divisão Naval, que vai apoiar a reconquista de Corrientes, na Argentina, em 1865.

Escultor - José Otávio Corrêa Lima (São João Marcos RJ 1878 - Rio de Janeiro RJ 1974). Escultor, professor. Inicia sua formação entre 1892 e 1898, freqüentando como aluno livre as aulas de Belmiro de Almeida (1858 - 1935), Modesto Brocos (1852 - 1936), Zeferino da Costa (1840 - 1915) e Rodolfo Bernardelli (1852 - 1931), na Escola Nacional de Belas Artes - Enba. Em 1888, participa da Exposição Geral de Belas Artes. No ano seguinte, é contemplado com o prêmio de viagem ao exterior, pela obra O Remorso. De 1899 a 1902, permanece em Roma, onde se dedica ao estudo da estatuária. Monta um ateliê e mantém sessões de modelo-vivo, das quais participam artistas italianos. Em 1907, de volta ao Brasil, classifica-se em primeiro lugar no concurso do Ministério da Justiça para a execução do monumento ao almirante Barroso, hoje localizado na praça Paris, no Rio de Janeiro. Entre 1910 e 1930, ministra aulas de escultura na Enba e atua como membro do Conselho Superior de Belas Artes. Em 1930, é nomeado presidente de honra da Sociedade Brasileira de Belas Artes do Rio de Janeiro, cargo que ocupa até 1974. Nesse período, torna-se membro da Academia Fluminense de Letras e professor emérito da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro - EBA/UFRJ.

Fonte de pesquisa

- Arquivo da Divisão de Monumentos - Prefeitura do Rio
- Monumentos do Rio (Secretaria Municipal de Obras – 1983)
- Carlos Sarthou - As Estátuas do Rio de Janeiro
- http://ymy.blogs.sapo.pt/219366.html
- http://www.itaucultural.org.br
- http://www0.rio.rj.gov.br/fpj/