Cristiano Ottoni
Endereço: Praça Benedito Ottoni
Peça: Estátua
Data: 1908
Artista: Rodolfo Bernardelli
Material: Bronze
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Histórico - O conjunto escultural da obra apresenta ao alto, de pé, a figura de Christiano Ottoni, tendo uma das mãos sobre o peito e o pedestal em granito. Mede 5,30 metros de altura. Os quatro cantos do pedestal simbolizam chaminés de locomotivas deitando grossos rolos de fumo, e nas quatro faces há semicírculos imitando rodas. Erigido em 1908, em comemoração ao cinquentenário da Estrada de Ferro D. Pedro II, o monumento foi levantado em frente ao edifício da Estação, sendo mais tarde transportado para o fundo da praça onde se encontra até hoje.
Biografia - Cristiano Benedito Ottoni (Serro, 30 de maio de 1811 — Rio de Janeiro, 18 de maio de 1896) foi capitão-tenente da Marinha, engenheiro, professor de Matemática, diretor da Estrada de Ferro Dom Pedro II, senador do Império e, depois da proclamação da República, foi investido do mandato de senador de República. É considerado o pai das estradas de ferro no Brasil por ter sido o primeiro diretor da Estrada de Ferro Dom Pedro II e o homem que fez os trilhos subirem a serra do Mar em direção a Minas Gerais e a São Paulo, entre 1855 e 1865. Foi professor na Escola de Engenharia da Marinha, mais tarde Escola Central de Engenharia, e, a seguir, Escola Politécnica de Engenharia do Rio de Janeiro. Publicou os livros Elementos de Aritmética, Elementos de Álgebra, Elementos de Geometria e Elementos de Trigonometria, que foram utilizados no ensino público e privado em todo o país. Publicou também Máquinas a Vapor, uma biografia de D. Pedro II, uma História da escravidão no Brasil e A estrada de ferro no Brasil.
Escultor - José Maria Oscar Rodolfo Bernardelli. (Guadalajara, México 1852 - Rio de Janeiro RJ 1931). Escultor e professor. Irmão dos pintores Henrique Bernardelli (1858 - 1936) e Felix Bernardelli (1866 - 1905), deixa o México, com sua família, para fixar-se no Rio Grande do Sul, por volta de 1866. Muda-se para o Rio de Janeiro com os pais, futuros preceptores das princesas Isabel (1846 - 1921) e Leopoldina (1847 - 1871), a convite do imperador dom Pedro II (1825 - 1891). Entre 1870 e 1876, freqüenta as aulas de escultura de estatuária de Chaves Pinheiro (1822 - 1884) e de desenho de modelo vivo na Academia Imperial de Belas Artes - Aiba. Como aluno pensionista permanece em Roma de 1877 a 1884, estuda com os mestres Achille d'Orsi (1845 - 1929) e Giulio Monteverde (1837 - 1917). De volta ao Brasil é professor de escultura na Aiba, em substituição a Chaves Pinheiro. Considerado um dos reformadores do ensino artístico no Brasil, Rodolfo Bernardelli é, entre 1890 e 1915, o primeiro diretor da recém-instituída Escola Nacional de Belas Artes - Enba. Em sua gestão cria a categoria de aluno livre e o Conselho Superior de Belas Artes e propõe a edificação da nova sede na avenida Rio Branco. Em 1919, em Madri, é proclamado acadêmico honorário da Real Academia de Belas Artes de San Fernando. Em 1931, no Rio de Janeiro, é fundado o Núcleo Bernardelli em homenagem aos irmãos Rodolfo e Henrique.
Fonte de pesquisa
- Arquivo da Divisão de Monumentos - Prefeitura do Rio
- Monumentos do Rio (Secretaria Municipal de Obras – 1983)
- Arte Ambiente - cidade Rio de Janeiro
- http://www0.rio.rj.gov.br/fpj/
- http://pt.wikipedia.org
- http://www.itaucultural.org.br
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