Barão do Rio Branco

Endereço: Praça dos Expedicionários
Peça: Estátua
Data: 1943
Artista: Charpentier (projeto) e Hildegardo Leão Veloso
Material: Bronze

- clique na imagem para ampliá-la

Histórico - Homenagem a José Maria da Silva Paranhos Júnior, Barão do Rio Branco, o monumento foi confeccionado em Paris, pelo escultor francês Félix Maurice Chapentier, amigo do chanceler brasileiro. O trabalho original de Charpentier, em mármore de Carrara, hoje sob a guarda do Itamaraty, reproduz o Barão do Rio Branco com extraordinária semelhança, em estátua de 4 metros de altura por 2 metros de diâmetro. O monumentoo tem 31 metros de altura e representa o Barão do Rio Branco em frente a um marco de fronteira, símbolo de sua obra de demarcação e carecterização dos limites do país. A estátua é cópia fiel, em bronze, do trabalho de Charpentier. Acima da cabeça está esculpida o contorno do Brasil, no granito do marco. Nas laterias, dois altos-relevos em bronze representam a entrega dos laudos de Washington, relativos à decisão do contorno das fronteiras na região das Missões, e dos laudos de Berna, relativos à fixação das fronteiras no Amapá. Dos escudos estão reproduzidos no monumento: as armas do Brasil e as do Barão do Rio Branco. Na parte posteiror da base, estão representados os Rios Amazonas e Uruguai e, acima desses grupos, a figura da História.

Biografia - José Maria da Silva Paranhos Júnior (20/4/1845-9/2/1912) nasce na cidade do Rio de Janeiro, filho do visconde do Rio Branco, político de renome no Império. Forma-se em direito no Recife. Em 1869 elege-se deputado por Mato Grosso. Torna-se cônsul do Brasil em Liverpool, na Inglaterra, em 1876. Com a proclamação da República, assume a superintendência-geral do Serviço de Emigração para o Brasil. Entre 1893 e 1900 é designado para resolver as disputas pelos territórios de Sete Povos das Missões - entre Brasil e Uruguai - e do Amapá. Assegura o domínio brasileiro nessas áreas e recebe o título de barão do Rio Branco em 1888. Em 1902 é indicado para chefiar o Ministério das Relações Exteriores. Resolve a favor do país o conflito com a Bolívia pela posse do Acre e atua em outras questões fronteiriças com Venezuela e Colômbia. Membro da Academia Brasileira de Letras, é autor de vários livros sobre a história do Brasil. Morre no Rio de Janeiro.

Escultor - Hildegardo Leão Veloso estudou escultura e modelagem com Rodolfo Bernardelli, no Rio de Janeiro. Assinava as suas obras como H. Leão Veloso. Participou da Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo, com outros escultores como Victor Brecheret e W. Haerberg, embora a sua obra não apresente traços do modernismo. e reconhecido valor artístico, exerceu a livre-docência da cadeira de escultura da antiga Escola Nacional de Belas Artes, a partir do ano de 1950. Em 1925, com o francês Jean Magrou elaborou as esculturas esculpidas em mármore de Carrara que adornam os túmulos de D. Pedro II e da Imperatriz Teresa Cristina, na Catedral de Petrópolis.

Fonte de pesquisa

- Monumentos do Rio (Secretaria Municipal de Obras – 1983)
- Arte Ambiente - cidade Rio de Janeiro
- Guia de Turismo Michelin
- http://ymy.blogs.sapo.pt/75300.html
- http://pt.wikipedia.org
- http://www0.rio.rj.gov.br/fpj/